Concluído

Modelos pedagógicos, formação docente e práticas escolares: o ensino da Educação Física em Belo Horizonte (1947-1977)

Vigência: jan./2012 a jan./2014

Financiamento: CNPq

Equipe de Trabalho

Coordenação
Meily Assbú Linhales

Vice coordenação
Ana Carolina Vimieiro Gomes

Mestres
Roberto Malcher Kanitz
Jhon Haley Madureira Marques

Mestrandas/o
Cassia Danielle Monteiro Dias Lima
Gabriela Villela Arantes
Daniela Flávia Martins Fonseca
Guilherme de Souza Lima Oliveira
Liliane Tiburcio de Oliveira

Bolsista
Fernanda Cristina dos Santos

Resumo
Este projeto de pesquisa tem como tema central os “Modelos pedagógicos, formação docente e práticas escolares: o ensino da Educação Física em Belo Horizonte (1947-1977)”. Trata-se de uma linha de pesquisa em processo de consolidação no Cemef – Centro de Memória da Educação Física do Esporte e do Lazer, da UFMG. Tal movimento, realizado em articulação com a linha de pesquisa em História da Educação, do Programa de Pós-Graduação em Educação: Conhecimento e Inclusão Social da Faculdade de Educação, da mesma Universidade. Também necessário ressaltar o GEPHE (Grupo de Estudos e Pesquisas em História da Educação), lugar institucional e acadêmico de intercessão entre o Cemef e a Pós-Graduação, promotor de desafios à pesquisa histórica e à produção historiográfica aqui proposta. No Cemef e no GEPHE a temática da escolarização da Educação Física constitui assunto de relevo e objeto a merecer diferentes abordagens e recortes temporais e espaciais. Assim sendo, com o propósito de articular as práticas escolares de Educação Física aos processos de formação docente é nosso intuito aprofundar investigações sobre os modelos pedagógicos em circulação. Trata-se de enfrentar, pelo proposto, o debate em torno das noções de “escolarização”, “forma” e “modelo escolar”, como operadores para uma historiografia dos costumes que são constituídos pela/para a escola, no encontro com mundo “moderno”. Atentamos também para a compreensão de que as prescrições pedagógicas e seus usos têm profunda relação – sendo até mesmo balizados – por distintas concepções de ciência. Buscamos, deste modo, contribuir com uma historiografia da Educação e da Educação Física reveladora da relação próxima entre a ciência (sobretudo a medicina higiênica) e as prescrições para a educação do corpo, dentro e fora de espaços educacionais. A temática central desdobra-se em 04 sub-temáticas específicas, cuja escolha foi delimitada por recortes de pesquisas da equipe de trabalho, pelas fontes disponíveis e por alguns marcos fundamentais que indiciam o trânsito de sujeitos, materiais didáticos e práticas na cidade de Belo Horizonte. Uma de nossas hipóteses é a de que a Educação Física realizada nesta cidade esteve em um permanente movimento de diálogo e apropriação com proposições oriundas de outras cidades brasileiras e de alguns países acionados por ações de intercâmbio. Buscamos construir possibilidades que evidenciem, então, os “distanciamentos” e as “acelerações” culturais experimentados nesse processo de afirmação da Educação Física como um conteúdo escolar a merecer e demandar uma formação de professores orientada por premissas internacionais e científicas.